"A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real." Rui Barbosa



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CNJ INVESTIGA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO


16/02/2012 - 07h34

Após decisão do Supremo, CNJ investiga tribunal do Rio

DE SÃO PAULO

Hoje na FolhaA Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) iniciou ontem inspeção no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para investigar o baixo número de processos disciplinares contra juízes e de condenações definitivas por improbidade administrativa contra políticos e servidores na corte, informa reportagem de Flávio Ferreira, publicada na Folha desta quinta-feira (a íntegra está disponível assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).


É o primeiro trabalho da corregedoria após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconheceu o direito do CNJ de iniciar apurações em tribunais independentemente da atuação das cortes locais.




No dia 8 de fevereiro, o STF decidiu manter regras do CNJ que estabeleciam ritos a serem cumpridos pelos tribunais locais nos julgamentos administrativos contra seus magistrados.


Com a decisão, os ministros terminaram a análise de uma ação da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que questionou diversos pontos da resolução 135 do conselho, que estabeleceu as regras de seu funcionamento.


Na semana anterior, o tribunal decidiu, pelo mesmo placar, que o CNJ tem o poder de investigar magistrados brasileiros, independentemente das corregedorias locais, sem precisar se justificar para isso.
Leia a reportagem completa na Folha desta quinta-feira que já está nas bancas.


FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1049405-apos-decisao-do-supremo-cnj-investiga-tribunal-do-rio.shtml


NOTA DO EDITOR: Se há no TJRJ um baixo número de processos disciplinares contra Magistrados e de condenações definitivas por atos de improbidade administrativa contra políticos e servidores na corte, até prova em contrário, significa que não houve razão para essas ocorrências, até porque a boa fé se presume e a má-fé tem que ser provada, todavia pelo que traz a notícia, esse fato, por si só, foi a motivação para iniciar a inspeção no TJRJ.  Em não havendo algo mais, com o devido respeito, isso é um absurdo sem precedentes, sendo melhor se acabar com as Corregedorias dos Tribunais de todo o país e se passar o bastão à nível nacional para o CNJ, afinal do jeito que as coisas vão indo, em tese, se inicia uma caça às bruxas por estar maculada a garantia constitucional da autonomia administrativa do Poder Judiciário que é nacional.  É o que pensamos com respeito às opiniões em contrário.

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