Em 04/10/2004, o Poder Judiciário de Minas Gerais, porque não dizer, o Poder Judiciário Nacional, perdeu, o desembargador aposentado, José Guido de Andrade.
Por meio de uma carreira jurídica recheada de realizações, foi Promotor de Justiça Adjunto na Comarca de Ipanema/MG e Comarca de Ibiraci/MG.
Ingressou na magistratura em 1961, tendo iniciado a judicatura na Comarca de Resende Costa/MG. Em 1964 foi para São Gotardo/MG e em seguida, em 1965 para Carandaí/MG.
Foi também Juiz da Comarca de Juiz de Fora em 1967 e diretor da Associação dos Magistrados Mineiros da Zona da Mata (2ª Seccional da Amagis).
Prestou relevantes serviços à Justiça Eleitoral, como juiz eleitoral da 142ª Zona Eleitoral de Juiz de Fora em 1976, Juiz Eleitoral da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte em 1981 e Diretor do Foro Eleitoral de Belo Horizonte em 1982.
Assumiu em 1979 a função de juiz da Comarca de Belo Horizonte e, em 1984, foi promovido a juiz do Tribunal de Alçada.
Em 23/04/1988, foi promovido ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, em 23/04/1988.
Foi vice-corregedor geral de justiça em 1995 e presidente da Amagis.
Foi eleito corregedor-geral de justiça em 1997 e em 2001 foi eleito 1º vice-presidente do TJMG.
Foi em 1991 integrante da Comissão Especial, designada pelo Ministro da Justiça, que apresentou sugestões às alterações do Processo Criminal (Código de Processo Penal).
Por fim, com o intuito de prestar tão grande homenagem, em 2007 a AMAGIS instituiu a "Comenda Desembargador Guido de Andrade", com o objetivo de homenagear personalidades e instituições públicas e privadas, que prestaram relevantes serviços à Associação e ao fortalecimento da magistratura e do Judiciário.
Este blog, passados oito anos de sua morte, não poderia deixar de prestar esta singela homenagem a um homem que impressionava os que com ele lidava. Este editor teve a honra de o conhecer e trabalhar na mesma Câmara do TJMG quando Assessor Judiciário do seu grande amigo Desembargador Reynaldo Ximenes Carneiro, assim como quando Magistrado, em 2001, teve a deferência de receber um telefonema seu às 22h30m de uma sexta-feira, em minha residência, à época ocupando a Presidência interinamente do TJMG, para me dizer que poderia arrumar as malas com a família porque no dia seguinte publicaria a minha designação como substituto para uma comarca em fronteira com a Bahia que havia solicitado. Este ato, demonstra a sua grandeza como Magistrado e ser humano, livre de vaidades e com um pensamento focado para a valorização da Magistratura.
Fica aqui consignada a nossa singela homenagem a esse grande e saudoso Magistrado.
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